Ainda consigo sentir o que eu sentia enquanto escrevia.
"Hoje, no intervalo ele me olhou fixamente nos olhos, como se quisesse dizer algo que não pudesse falar. Algo impróprio para o momento? Pelo menos assim eu esperava que fosse...
Só parou de direcionar o olhar a mim quando impulsionada pela vergonha virei o rosto.
Segunda-feira tem mais, quem sabe?".
Enquanto escrevia esse trecho, voltei-me ao pátio da escola. Não me lembro de ninguém ter reparado algo acontecendo no momento, talvez porque nada aconteceu além do meu mundo...
"Hoje jogamos xadrez. Deu empate"
E mais tarde outra nota. Claro! Eu não seria capaz de reproduzir o que foi aquele dia em uma frase. Não seria justo com os acontecimentos e observações.
"Ele tremia enquanto jogava. Não quero pensar que isso seja normal dele.
Ele tremia enquanto eu tentava parecer tranquila, mesmo que por dentro eu estava tentando fazer todos os meus neurônios pensar :)".
Eu não conseguia parar de pensar nele, queria saber o que ele estava fazendo. Seria uma boa também se eu soubesse o que ele estaria pensando. Fiz planos. Desfiz meu planos. Decidi que o nosso próximo encontro eu não tentaria agir naturalmente, eu agiria.
[...]
- Não sei se continuo a história.
- Não sei se revelarei seu nome, ou detalhes. Caso continue.
- Não quero mais escrever hoje.
a historia é interessante, acho que vc deve continuar sim!!
ResponderExcluirEi, eu gostei da estória, continua sim.
ResponderExcluirBjs.
tassiannymiranda.blogspot.com
Continue parece bastante interessante!! Parabéns
ResponderExcluirObrigada! Estou só esperando a inspiração voltar...
ResponderExcluirContinue sim!
ResponderExcluirMe lembro que quando estudava, também tinha meu "caderninho de anotações". Sempre que posso dou uma olhada nele, é tão bom relembrar!
Oii! Achei seu blog através do blog do meu marido (Esquizofrenético Blues). Ah, continua a hist´pria sim, eu quero sabeeeer! rs Bjs
ResponderExcluirÉ bom saber que terá pessoas dando continuidade a leitura ;)
ResponderExcluirLembro muito bem dos amores de colégio e dessas cenas que hoje servem de exemplo de como 'não' lidar com garotos. Meu diário já se foi a muito tempo, mas as lembranças jamais se vão. beeijos e parabéns pelo seu blog.
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